Em busca de agilidade para marcas e patentes no Brasil
 
 

Os advogados Gabriel Francisco Leonardos e Elisabeth Kasznar Fekete, do escritório Kasznar Leonardos Propriedade Intelectual, trouxeram aos associados GBrasil um panorama dos processos de registro das marcas e patentes no País. Os pedidos de patentes somaram cerca de 33 mil em 2014, sendo 82% deles feitos por empresas estrangeiras. “O percentual de pedidos de empresas brasileiras é pífio”, analisou Gabriel Leonardos chamando a atenção de como os empreendedores nacionais deveriam se preocupar mais com essa questão.  

Os especialistas revelaram que para se ter uma patente registrada hoje junto ao INPI - autarquia federal que responde pelo trâmite no Brasil - , empresas ou autores da invenção aguardam de 10 a 12 anos. A espera para o registro de marcas também é longo – em torno de dois anos e meio; mas há casos que superaram a marca dos 9 anos.

Atual presidente da Associação Brasileira de Propriedade Industrial – ABPI, Elisabeth Fekete é considerada uma das maiores autoridades no assunto no País e principal interlocutora do governo com a iniciativa privada na área de propriedade industrial. Ela falou um pouco da sua luta em defesa da aceleração dos processos de registro junto ao INPI.

Os grandes desafios enfrentados pelo INPI que afetam a qualidade e a celeridade dos registros de marcas e patentes são o quadro insuficiente de funcionários, a ausência de um plano de retenção dos profissionais que acabam migrando para a iniciativa privada, a falta de treinamento de examinadores que resulta em decisões imprecisas e, por fim, o excesso de burocracia na análise dos casos administrativos.

Confira na SOCIAL BASE, os slides da apresentação dos advogados com as estatísticas desse setor.
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