GBrasil

ARTIGO – Quando o Simples Nacional não é a melhor opção2min tempo de leitura

Confira o artigo de Nilton Joel Göedert, da RG Contadores Associados, associada GBrasil em Florianópolis (SC)

Autor:

Por Nilton Joel Göedert

Como em todas as decisões relacionadas à forma de se conduzir um negócio, a opção por um regime de tributação precisa ser muito bem pensada pelo gestor e a assessoria dele.

Por se tratar de um regime de arrecadação aparentemente menos complicado e destinado a micros e pequenas empresas com receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões – e de R$ 4,8 milhões a partir de 2018 -, o Simples Nacional é um programa criado pelo governo federal com o intuito de simplificar e unificar todos os impostos e as contribuições – devidos aos governos federal, estadual e municipal – em uma alíquota única, definida de acordo com o ramo de atividade e a soma da receita bruta anual. Na maioria dos casos, a opção por esse regime corresponde a uma redução da carga tributária e à diminuição dos custos previdenciários com a folha de pagamento. Porém, isso não é uma regra geral e nem sempre a opção pelo Simples Nacional é a escolha mais vantajosa.

Com as novas regras aprovadas pela Lei Complementar n.º 155/2016, que entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2018, houve uma redução do número de tabelas do Simples Nacional passando de seis para cinco anexos: três para serviços e enquadradas por tipo, um para comércio e outro para indústria. As alíquotas iniciais variam de 4% a 33%, sendo elas progressivas em decorrência do total da receita dos últimos 12 meses.

É certo que, o fato de gerar apenas uma guia agrupando os impostos, sem ter a necessidade de gerar diversas declarações aos órgãos competentes às três esferas, facilita e simplifica o processo. Para o Fisco requer menos esforço, pois apenas um dos órgãos competentes consegue fiscalizar por todos indiretamente.

Os menos atentos podem cair na armadilha por causa da ilusão de pensar que a forma simplificada de tributar é menos custosa, quando na verdade é primordial uma análise mais detalhada da forma de tributação mais vantajosa para cada empresa. Em alguns casos, outra forma de tributação – como o Lucro Presumido ou Lucro Real – poderá ser mais econômica. Por isso uma boa assessoria é fundamental. Fique ligado e bons negócios!

Nilton Joel Göedert é diretor da RG Contadores Associados, associada GBrasil em Florianópolis (SC)

Confira também

Receita Saúde: emissão de recibo digital para médicos e profissionais da saúde

Como emitir o recibo médico no Receita Saúde? Descubra nessa página e tire outras dúvidas.

Crédito de PIS e COFINS sobre publicidade para e-commerces: o caso Netshoes e as implicações para o setor

Entenda como a decisão do CARF sobre o crédito de PIS e COFINS para publicidade pode impactar e-commerces

Em 2025, associados GBrasil irão atuar em sindicatos contábeis de 10 estados e na Fenacon

Empresários do Grupo possuem cargos nos respectivos Sescon/Sescap e na Federação Nacional