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Terceiro setor: desafios para a sobrevivência das ONGs3min tempo de leitura

Falta de financiamento para projetos está entre os maiores problemas enfrentados pelas organizações sem fins lucrativos

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As organizações não governamentais (ONGs) fazem parte do Terceiro Setor, instituições que substituem ou complementam as responsabilidades do poder público em diversas áreas. No entanto, o trabalho desempenhado pelas ONGs tem percalços a serem enfrentados, como a falta de financiamento para os projetos.

Para conseguir tocá-los, as instituições dependem da boa vontade de empresas e de pessoas físicas, mas muita gente ainda encara a doação de recursos para entidades como ato de caridade, o que, para as ONGs, é uma visão equivocada.

O que muitos desconhecem é que essa contribuição pode ser feita por meio da chamada “renúncia fiscal” – benefícios tributários concedidos pelo poder público a pessoas físicas e jurídicas com o objetivo de fomentar uma atividade econômica ou, ainda, estimular a promoção do bem-estar social.

Por meio da destinação de parte do tributo para projetos, os governos incentivam a aplicação de recursos nas áreas social, cultural, esportiva, entre outras. Toda empresa que tributa por Lucro Real e toda pessoa física que declara no modelo completo podem fazer uso da renúncia. A maneira mais segura de optar pelo incentivo fiscal é buscar o auxílio de uma empresa contábil que tenha experiência nesse tipo de operação.

Geração de oportunidades

Suprir o mínimo de assistência à população de regiões pobres é o foco do Instituto Padre Vilson Groh (IVG), em Florianópolis (SC), ONG que atendeu mais de cinco mil jovens, crianças e adultos em 2016. O diretor da RG Contadores (GBrasil | Florianópolis – SC) e conselheiro fiscal voluntário do IVG, Nilson Goedert, conta que uma das preocupações do instituto é a de ampliar a geração de oportunidades para jovens que vivem em áreas com altos índices de violência e sistema público precário nas áreas de educação, saúde e cultura. “Trabalhamos com crianças, adolescentes e jovens de comunidades carentes da grande Florianópolis que, por vários motivos, estão fora da rede de ensino”, exemplifica.

Transparência

Uma maneira de acompanhar o trabalho das ONGs é por meio do Observatório Social do Brasil (OBS), grupo que luta em favor da transparência e da qualidade na aplicação dos recursos públicos. Para a presidente do conselho de administração do OBS, no Rio de Janeiro, Tatiana Bastos, a realidade nacional pode melhorar se a sociedade participar do aprimoramento da gestão pública. “Acreditamos que há muitos gestores que querem resolver problemas permanentes com soluções de baixa efetividade futura”, pontua.

Manuel Domingues e Pinho, da DPC – Domingues e Pinho Contadores (GBrasil | RJ e SP), ressalta que conhece o trabalho do Observatório em outras cidades e o sucesso que vem obtendo no combate à corrupção. “O OBS poderá ser um diferencial para aumentar a transparência da prefeitura do Rio de Janeiro”, espera.

Confira a matéria completa sobre os desafios de sobrevivência das ONGs na página 30 da revista Gestão Empresarial nº 41.

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