Órgão deve devolver aos contribuintes cerca de R$ 23,6 bilhões até o último lote de restituição
Com a liberação do terceiro lote de restituição do Imposto de Renda 2021, realizada em 30 de julho, a Receita Federal do Brasil atingiu a marca de R$ 17,8 bilhões restituídos neste ano. Ao todo, o Fisco estima que mais R$5,8 bilhões serão restituídos, totalizando R$ 23,6 bilhões.
O primeiro lote de restituições de 2021, liberado em maio, foi o maior lote de restituição da história do órgão, com R$ 6 bilhões disponibilizados aos contribuintes. Enquanto o segundo lote manteve o mesmo valor, o terceiro pagou R$ 5,8 bilhões. Os valores foram creditados para aproximadamente 12,6 milhões de contribuintes.
Os declarantes beneficiados pela restituição são, em sua maioria, integrantes de grupos prioritários como idosos, professores, deficientes e portadores de doenças graves. Além disso, foram incluídos nestes lotes da restituição os contribuintes que enviaram a Declaração do IR até 18 de maio.
Problemas com a restituição
A restituição é realizada pela Receita Federal diretamente na conta bancária informada pelo contribuinte na Declaração do Imposto de Renda. Caso haja qualquer divergência de dados, o depósito não será realizado. Segundo o Fisco, R$ 295 milhões originados de restituições de anos anteriores e lotes residuais se encontram disponíveis para resgate devido a informações bancárias incorretas.
Como o valor da restituição fica disponível para saque na rede bancária por apenas um ano, é essencial se atentar à confirmação do recebimento. Caso a quantia não seja resgatada no prazo, somente voltará a estar disponível mediante requerimento à Receita Federal. Além disso, o montante não poderá mais ser reclamado pelo contribuinte após cinco anos da data de liberação.
A assessoria de um profissional contábil para acompanhar o andamento da Declaração após seu envio é tão importante quanto sua presença na elaboração da DIRPF, pois garante o recebimento da restituição em prazo hábil.