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21/09/2018

Cashback: devolver parte do que o cliente gastou pode ser bom para seu negócio

Liberdade e transparência das recompensas são principais atrativos para os consumidores; empresários ganham fidelidade e exposição de seus produtos

Traduzida do inglês para o português, a palavra cashback seria algo como "dinheiro de volta". É exatamente isso que este sistema de recompensa faz: devolve ao consumidor parte do que ele gastou. Este tipo de programa de fidelidade ainda não é tão usado no Brasil, mas vem crescendo por causa das vantagens que oferece a clientes e empresários.

"É uma modalidade de recompensa que se adequa a um mundo cada vez mais transparente, livre e imediato. Uma vez que o cliente sabe exatamente o valor que está recebendo, tem a liberdade de escolher onde irá gastar, e o acúmulo e recompensa acontecem em tempo real', explica o CEO do Beblue, Daniel Abbud.

"O cashback é um programa de fidelidade atrativo, por dar liberdade para o cliente usar sua recompensa como e onde quiser", concorda Israel Salmen, fundador do Méliuz, startup que já devolveu R$ 65 milhões aos seus usuários no últimos seis anos.

"Uma pesquisa realizada pela consultoria Nielsen apontou que reembolso e devolução de dinheiro estão entre os benefícios mais valorizados para 45% de mais de 30 mil entrevistados", ressalta Salmen. "O risco de frustração praticamente não existe, por isso a tendência de crescimento continuará", acredita.

Como funciona

O aplicativo do Beblue funciona como uma carteira de recompensa, que permite ao consumidor acumular cashback em uma rede de estabelecimentos credenciados, onde pode fazer o resgate do saldo acumulado ao comprar produtos ou usar serviços. Após o cadastro, gratuito, o aplicativo funciona em lojas físicas: na hora da compra, o cliente informa seu CPF e paga com seu cartão na máquina fornecida pela empresa.

Daniel Addub explica que, diferente de um desconto, o cashback não modifica o preço final do produto, o que é vantajoso para os empresários — no Beblue, o lojista tem os custos da operação financeira relativas às transações de débito, crédito e cashback, e paga uma taxa de administração do programa de fidelização.

"Quando se aplica desconto, o comerciante não garante que o valor economizado será gasto novamente no seu estabelecimento. No modelo de cashback desenvolvido pelo Beblue, o comerciante tem a certeza de que uma parte ou todo o valor gerado de recompensa retorna ao comerciante que o originou", afirma Abbud.

O Méliuz aposta em devolver o dinheiro para o cliente gastar como quiser, seja na rede de parceiros ou não, e é mais focado em compras online, embora também possa ser usado em lojas físicas.

"A porcentagem de cashback da compra realizada pelo cliente, que pode chegar a 50% do valor do produto, vai para a conta do cliente no Méliuz. Ao completar R$20 em sua conta aplicativo, o cliente pode solicitar o resgate, por meio do site ou do aplicativo e receber o dinheiro na conta bancária ou poupança cadastrada no Méliuz, sem pagar nada por isso", conta Israel Salmen.

No Méliuz, o lojista cadastrado paga para anunciar no site e no aplicativo, enquanto a startup devolve parte deste valor ao cliente, de acordo com a ação programada. "Nosso modelo de negócio é vantajoso para o Méliuz, para os clientes e para as empresas", garante Salmen. "É uma excelente ferramenta de marketing para os lojistas, abrindo um importante canal de divulgação com os consumidores e assim ajudando a aumentar as vendas e o ticket médio das compras."

Grandes redes brasileiras já usam o cashback como estratégia de vendas e fidelização. Através, do Méliuz, por exemplo, é possível receber de volta 1,5% do valor gasto em móveis e eletrodomésticos adquiridos pelo site das Casas Bahias - uma TV que custa R$ 1.699, portanto, teria R$ 25,48 de retorno ao consumidor. Já na Americanas.com, a recompensa é de 2,5% sobre os gastos do cliente, enquanto na Amazon o bônus sobe para 4%.

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