Empresa associada ao GBrasil no Rio de Janeiro foi fundada por Pinho quatro décadas atrás
Fundador e Presidente do Conselho de Administração da Domingues e Pinho Contadores (GBrasil | RJ e SP), Manuel Domingues de Jesus e Pinho nasceu em Portugal e em 1957, aos seis anos de idade, desembarcou no Rio de Janeiro ao lado da mãe e de três irmãos. Após a morte do patriarca da família em 1956, a família Pinho encontrou no Brasil uma alternativa à ditadura salazarista, reunindo-se com familiares maternos que já viviam no país.
No Brasil, Pinho começou a trabalhar desde cedo. Antes de se formar em Administração (1975) e Contabilidade (1977) pela Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas Moraes Júnior (atual Mackenzie – RJ), seu primeiro registro trabalhista foi aos 13 anos, quando foi admitido na Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (CNTI), maior entidade sindical do país à época.
O primeiro passo no empreendedorismo contábil foi dado antes mesmo de fundar a DPC, abrindo um escritório junto a outros dois amigos. Para entrar na sociedade, Pinho pediu demissão da multinacional onde trabalhava, abraçando o projeto no qual permaneceu por sete anos.
A partir desse marco, Pinho consolidou uma carreira admirável, que combina uma base forte – ética, qualidade de atendimento e dos serviços – e um compromisso com a Contabilidade.
DPC: 40 anos indo além
Completando quatro décadas de fundação em 2024, a Domingues e Pinho Contadores é uma referência nacional em serviços de outsourcing contábil e gestão empresarial. A empresa se tornou um dos principais players na prestação de serviços contábeis para empresas estrangeiras que buscam iniciar operações no Brasil, facilitando o processo de adaptação ao complexo sistema tributário e regulatório do país.
Com unidades no Rio de Janeiro, São Paulo e Macaé, a DPC soma 580 sócios e colaboradores que atendem cerca de 600 clientes, sendo 60% multinacionais. Sob a liderança de Pinho, a DPC se destacou por prestar serviços que vão além do básico, oferecendo soluções integradas e personalizadas para seus clientes, com foco em maximizar a eficiência fiscal e administrativa.
“As pessoas têm curiosidade de saber como começou, há 40 anos, a DPC. Na realidade nós fomos construindo isso dia a dia. Eu sempre digo nas boas-vindas aos estagiários que a DPC é uma empresa para as pessoas serem felizes”, conta o fundador.
Hoje, como Presidente do Conselho de Administração da empresa, Pinho tem participação ativa nas decisões estratégicas do negócio, ao lado de Luciana Uchôa, atual presidente da companhia. Contratada como estagiária pela DPC 29 anos antes, Uchôa gradativamente percorreu todas as funções da área, inclusive diretoria técnica, até receber o cargo em agosto de 2022.
Ao lado de Pinho, a esposa e sócia Raquel Lammel e Pinho ocupa a segunda cadeira no Conselho de Administração da DPC, que delibera junto aos demais diretores da empresa. Entre as lideranças da DPC, o engenheiro de produção e também contador William Lammel e Pinho, filho do fundador, continua o legado da família como Diretor ligado ao núcleo de produtos e inovação, administrativo-financeiro e operacional.
Fortalecendo laços empresariais
Manuel Domingues e Pinho e a própria DPC mantém relacionamento estreito com câmaras de comércio e alianças empresariais, dentre elas o GBrasil. Pinho, além de membro-fundador do Grupo, presidiu o GBrasil por dois mandatos, nas gestões 2000/2002 e 2014/2016.
Pinho foi presidente da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro e membro da diretoria da Amcham – Câmara Americana de Comércio para o Brasil. Como integrante ativo das entidades, sua participação foi essencial para consolidar a reputação da DPC como um parceiro confiável de empresas internacionais que buscavam operar no país.
Nas entidades de classe, o fundador da DPC está presente como membro da Câmara de Ética e Disciplina do CRCRJ (2024/2025) e membro do Conselho Consultivo do Sescon-RJ (2023/2024).
Por sua trajetória profissional, Manuel Domingues e Pinho recebeu o diploma do Prêmio Empreendedor Inovador da Diáspora Portuguesa, concedido pelo Governo Português em reconhecimento aos cidadãos portugueses que empreenderam de forma promissora no exterior.
“Em todos os lugares, de hotéis a contratos, sempre preencho minha ocupação como contador, pois foi a Contabilidade que me deu tudo que tenho e hoje posso me considerar uma pessoa realizada pessoal e profissionalmente”, afirma.