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12/08/2020

Consultoria GBrasil

Equipes Autogerenciadas: como planificar cargos pode aumentar a eficiência da minha empresa?

Considerado um modelo de alto impacto, trabalho sem supervisão ganha força após vivência em home office

Pedro Duarte

“Inovativa”, “moderna” e “disruptiva”. Esses são alguns dos adjetivos atribuídos às empresas que aderem às equipes autogerenciadas, uma estrutura de trabalho construída em times e que dispensa a presença de um supervisor ou líder de setor, focando no senso de gestão do próprio profissional. Essa gestão estratégica que horizontaliza as relações de trabalho fica mais atrativa após um cenário no qual a responsabilidade dos colaboradores foi posta à prova no trabalho remoto. Confira neste artigo as características, vantagens e conselhos para quem busca implementar este sistema organizacional.

  • O que são equipes autogerenciadas?

Também chamadas de equipes autogerenciáveis, consistem em times não-supervisionados, elaborados para garantir agilidade nos processos e na circulação de informação. Esta flexibilização permite reduzir custos com hierarquia, aumentar a produtividade e viabiliza um fluxo de conhecimento de alto grau de especificidade, devido à relação interdependente dos integrantes. Adotar esse modelo que tem ganhado destaque ao longo dos anos, no entanto, demanda planejamento estratégico e cuidados específicos na elaboração destes grupos.

Para Umberto Freitas, diretor da área de Recursos Humanos da D.Duwe Contabilidade (GBrasil | RO), levar em conta apenas capacidades técnicas é insuficiente, pois há a carência de profissionais com perfil comprometido e de potencial analítico. “Não adianta você decidir trabalhar com todos os funcionários nesse formato apenas porque é moderno e não fazer um trabalho de seleção das características necessárias para aquilo que você pretende desenvolver e onde você quer chegar”, alerta o diretor, que coordena equipes autogerenciadas desde 2008 com seu time de trabalho externo, atuando com 12 clientes.

  • Como criar equipes autogerenciadas na sua empresa

Para Freitas, cultivar a confiança entre os gestores e o quadro de empregados é um fator determinante para que os processos possam ser centralizados nas equipes, possibilitando que a atividade administrativa seja levada pelo dirigente com tranquilidade. “O gestor tem uma equipe de total confiança, sabendo que essas pessoas vão dar o resultado que a empresa precisa e que não precisam ser observadas nem receber cobranças”, afirma o diretor.

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Freitas ressalta ainda que a descentralização das decisões entre os membros das equipes é um sistema de “ganha-ganha” para funcionário e empresa, já que, com uma maior liberdade de atuação devido à ausência de um chefe supervisor – de quem dependa do aval para agir –, o colaborador pode desenvolver maiores responsabilidades internas e instinto de liderança, soft skills de grande valor para o mercado de trabalho.

  • 3 dicas para sua equipe autogerenciada sair do papel

1 – Defina os papéis de cada integrante

Como dito por Freitas, as funções devem ser divididas conforme as capacidades organizacionais dos membros da equipe e não operacionais. Comumente, estas equipes são formadas entre responsáveis por organizar o fluxo de demandas; controlar e analisar a evolução de projetos; produzir o planejamento estratégico e intermediar o contato da equipe com outros setores da empresa. Às vezes, também está presente nesta equipe um conselheiro, encarregado de manter a motivação dos envolvidos.

2 – Conecte-se com o que há de novo no mercado

Por vezes enxergados como custos, os treinamentos com palestrantes externos e empresas de capacitação podem, na realidade, ser um investimento. Aliados política de valorização de colaboradores, estas oportunidades podem criar um laço mais forte com o quadro de funcionários, retendo talentos e estimulando-os a “vestir a camisa” da empresa. “Sempre que você convida alguém de fora, você traz um ânimo novo e uma visão nova para apresentar. Por mais que você possua uma equipe capaz de absorver novos compromissos é importante ter esse contato com o mundo lá fora”, reforça Freitas.

3 – Não tenha medo de evoluir

Manter-se na zona de conforto pode ser um perigo para quem está no ramo empresarial. A lógica “em time que está ganhando, não se mexe” não vigora para empresários e empreendedores que trabalham com mercados fortes e concorrentes competitivos. Para Freitas, evoluir processos e inovar apresentação e condições de aquisição do serviço ou produto deve ser uma máxima recorrente. “Você tem a garantia momentânea de que o mercado está absorvendo seu produto, mas amanhã as coisas podem acontecer de uma forma diferente. A capacidade de se modernizar, se desenvolver e oferecer novos produtos é uma situação que a empresa deve pensar o tempo todo se quiser obter continuidade”, conclui o diretor da D.Duwe.

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