Entidade sem fins lucrativos tem objetivo de promover o bem-estar social em áreas carentes da cidade
A psicóloga Rita Barreto e a estudante de direito Daiane Freitas tiveram uma experiência marcante em comum na infância. Ambas foram alunas da Fundação Franklin Roosevelt que, há 29 anos, atende crianças de quatro a 12 anos de idade em Fortaleza (CE). Daiane lembra que a Fundação foi a raiz de toda sua formação pessoal e profissional. “Eles não me ensinaram apenas a ler e a escrever, mas também me deram princípios na formação do meu caráter”. Rita concorda e acrescenta: “Eles nos deram oportunidades e mostraram que há um caminho bem maior para percorrer em nossas vidas. Não éramos apenas alunos, éramos uma família”.
Atualmente, a entidade fundada por iniciativa da Loja Maçônica Franklin Roosevelt atende 140 crianças matriculadas nas turmas do Ensino Infantil e do Ensino Fundamental em regime de semi-internato para os menores e no período da tarde para os maiores, incluindo alimentação, assistência à saúde na área odontológica, além de atividades culturais e esportivas. “O critério de escolha das crianças para entrar na escola é o de maior risco social e necessidade. Por isso, ver os alunos que um dia tiveram dificuldades até para ter o que comer e que hoje vencem na vida nos emociona profundamente. Mais importante do que a educação formal, temos orgulho em saber que incutimos os valores humanos de respeito à pátria e à família em centenas de alunos que passaram pela Fundação”, comenta Marco Alessandro Foltran, atual presidente da instituição.
Pedro Coelho Neto, diretor da Marpe Contabilidade (GBrasil | Fortaleza – CE), é um dos fundadores da Fundação Franklin Roosevelt, já atuou como presidente por seis anos e hoje é diretor administrativo da instituição. A empresa contábil realiza há vários anos todo o controle financeiro voluntariamente. “Sem a abnegada participação da Marpe não sei o que seria da Fundação. Toda a diretoria tem tranquilidade de que todos os processos administrativos, contábeis e trabalhistas sejam realizados por eles, pois nos deixam livres para administrarmos os recursos e planejarmos ações de captação de doações sem o peso de lidar com a burocracia brasileira”, opina Foltran.
Além disso, a Marpe procura, sempre que possível, captar recursos para manutenção da entidade, que vive exclusivamente de doações de pessoas físicas ou jurídicas, inclusive de diversas empresas do GBrasil, que contribuem mensalmente para a manutenção da fundação. “É apenas uma pequena contribuição em prol dos carentes na tentativa de minimizar as desigualdades sociais que enfeiam o nosso País”, finaliza Coelho.