Empresário do GBrasil passa a compor Conselho Fiscal da entidade no Acre
Em tempos de grande cobrança de transparência nas contas públicas, o Sebrae passou a contar com um reforço especial em seu Conselho Fiscal, no Acre. Maurício Prado, diretor da Organização Contábil Prado (GBrasil | Rio Branco-AC), tornou-se um contador voluntário no corpo de conselheiros fiscais do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Ele foi indicado pela Federação das Associações Comerciais do Estado e eleito, entre 12 candidatos, pelo conselho deliberativo do Sebrae. Em março, passou a ocupar o cargo com a missão de auxiliar a entidade privada no acompanhamento de seus balanços e prestações de contas.
Existem três conselheiros efetivos e três suplentes para cada Estado atualmente. Via de regra, eram indicados para o cargo empresários de diferentes segmentos econômicos. Mas o Sebrae /Acre tem valorizado o perfil do contador para ocupar essa posição. Prado, que também é vice-presidente Administrativo do CRC/AC, destaca a nova fase não somente do Sebrae, mas de todo o sistema S. “Parte do dinheiro que movimenta essas estruturas, dedicadas a apoiar trabalhadores e pequenos empresários, vem da folha de salários dos trabalhadores, sendo repassado pelas empresas. É preciso, sim, prestar contas de modo sistemático e com transparência. E isso vem sendo exigido cada vez mais. Sinto-me honrado em participar desse processo como um profissional voluntário e ajudá-los a tornar públicas e de modo claro essas informações”, comentou o contador, ao final da assembleia nacional dos conselheiros, na última semana, em Manaus-AM.
Conselho fiscal é um grupo de pessoas nomeadas ou eleitas para fiscalizar a prestação de contas de uma empresa ou entidade, emitindo um parecer favorável ou contrário a estas e garantindo a boa aplicação dos recursos por parte de seus administradores. Ele atua de modo independente da diretoria ou do conselho de administração e, por isso, seus membros são escolhidos de modo de forma a garantir a isenção dos seus pareceres. Os conselheiros fiscais se pautam nos princípios da transparência, da equidade e do interesse coletivo da organização, do qual fazem parte colaboradores, fornecedores, sócios e acionistas. Demonstrações financeiras, balanços contábeis e balanços patrimoniais são alguns dos documentos analisados por eles.