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06/12/2019

Black Friday

Os bons resultados da Black Friday 2019

Shopping centers, e-commerces e redes de varejo mostram impacto positivo da data promocional

Diva de Moura Borges

Os resultados de vendas na Black Friday de 2019 retratam números positivos para o varejo brasileiro e uma aposta crescente na data "importada" dos Estados Unidos. Mesmo num quadro de recuperação lenta da economia, a promoção motivou o brasileiro tanto a comprar on-line como sair de casa e visitar as lojas. A efervescência ocorreu não apenas na última sexta-feira de novembro, mas também nos dias que antecederam e sucederam a Black Friday.
Dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) em parceria com a Cielo mostram que os shoppings brasileiros venderam 19,7% mais com as promoções da data em comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento compreende as vendas do período de 28/11 a 02/12. O ticket médio do consumidor foi de R$ 232,95 – um aumento de 1,7% em relação ao valor médio de 2018. Nos dados regionais, o maior destaque foi para os shopping centers de São Paulo, com alta de 23,4%. Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, o crescimento foi de 18,5%. O quarto melhor desempenho ficou com os shopping centers do Rio Grande Sul, que registraram alta de 15,8% nas vendas.
 
glauco-humai_2Na avaliação do presidente da Abrasce, Glauco Humai, os números da Black Friday refletem o bom momento do setor. “Os shoppings estão num forte crescimento para esta reta final do ano. A Black Friday é uma data importante para o comércio, criando uma grande expectativa nas pessoas. E com a liberação do saque do FGTS e a queda de juros, o poder de consumo voltou aos números dos anos anteriores.”

Fluxo de consumidores nas lojas físicas

Já o índice de lojas físicas, apurado pela FX Retail Analytics (empresa especializada em monitoramento de fluxo para o varejo) em parceria com a F360º (plataforma de gestão de varejo para franquias, pequenos e médios varejistas), mostrou que as visitas às lojas em geral aumentaram 10,35% em todo o País em relação ao mesmo intervalo de tempo da Black Friday do ano passado. A medição foi feita no período de sexta-feira (29/11) a domingo (1º/12). O destaque ficou para a região Nordeste: sozinha, ela apresentou uma variação positiva de 17,22%. A região Norte teve alta de 13,40%, a Sudeste, de 10,37%, e o Sul, de 1,63%. Apenas a região Centro-Oeste registrou queda de -0,51% no fluxo de clientes no ambiente das lojas.
 
Quanto aos segmentos de consumo, o levantamento da FX Retail Analytics identificou que os eletrônicos continuam na preferência dos brasileiros que saem às compras na Black Friday: o segmento registrou uma alta de 17,23% na procura em lojas. Atrás estão as utilidades domésticas (16,49%), ótica (15,43%), chocolateria (14,71%), calçados (8,68%), beleza (5,35%) e moda (2,39%).
 
“O aumento no fluxo de visitantes em lojas físicas mostra que a Black Friday veio para ficar. Além disso, os consumidores brasileiros estão mais confiantes na hora de consultarem as promoções, deixando para trás a era da “Black Fraude”, explica Flávia Pini, CMO da FX Retail Analytics.

Mais gente, mais vendas

henrique-carbonell2O crescimento no número de visitantes nas lojas se refletiu nas vendas. De acordo com dados da fintech F360º, houve um crescimento de 29,4% no fluxo de transações no varejo no período da Black Friday. Mas, apesar de não ter registrado um fluxo tão maior de visitantes, as lojas da região Sul foram as maiores beneficiárias do evento, com um salto de 43,8% na movimentação de caixa. A pesquisa da F360º foi calcada no universo de franquias e redes de varejo. A empresa é uma startup que opera com soluções de gestão financeira para estes segmentos.
 
“Não é por acaso que o IBGE divulgou recentemente que o consumo de famílias está impactando no crescimento do PIB. O desempenho do varejo na Black Friday é mais uma prova de que os brasileiros estão voltando às compras”, analisa Henrique Carbonell, co-fundador da F360º.

e-Commerce positivo

À frente das telas de smartphones, tablets, notebooks e desktops, os consumidores mostraram também motivação pela Black Friday de 2019. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) revelaram um faturamento de R$ 3,504 bilhões dos e-commerces neste período, um aumento da ordem de 20% em relação a 2018. A associação existe desde 2012 e reúne representantes de lojas virtuais e prestadores de serviços nas áreas de tecnologia da informação, mídia e meios de pagamento. São ao todo 9 mil empresas associadas à Abcomm.

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