Pesquisa revela que número de empresas em atividade no Brasil caiu 5,4% entre 2021 e 2022
Afetado pela lenta recuperação do mercado pós-pandemia e pelo confronto entre Rússia e Ucrânia, o Brasil registrou no último ano uma queda de 5,4% no número de empresas em funcionamento, totalizando cerca de 21 milhões de companhias ativas no país. A estimativa é do IPC Maps 2022, pesquisa realizada há quase 30 anos sobre o cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.
Do ponto de vista quantitativo, foram fechadas 1.199.469 empresas. Destas, mais de 1 milhão eram MEIs, o que evidencia o declínio empresarial especialmente na faixa de faturamento mais baixo. Segundo Marcos Pazzini, responsável pela pesquisa, os altos impostos e o baixo teto de faturamento associado à proliferação de MEIs contribuíram para o encerramento dessas atividades.
Respectivamente, os setores mais afetados foram Comércio, com fechamento de 573 mil negócios; Serviços, com 466 mil empresas encerradas, e Indústria, com 203 mil a menos. Apenas o Agronegócio teve bons resultados, somando 43 mil novos CNPJs.
No cenário atual, quase metade das empresas tem atividades relacionadas a Serviços, cerca de 11,6 milhões; seguida pelos segmentos de Comércio, com 5,4 milhões; e Indústria, 3,4 milhões. O Agronegócio, único setor em crescimento, conta com mais de 764 mil estabelecimentos.
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Geografia da Economia
Em relação à distribuição de empresas nacionais, a região Sudeste segue despontando, concentrando 49,3% das unidades; seguida pelo Sul, com 18,1%; Nordeste com 17,4% dos estabelecimentos; Centro-Oeste com 8,9%; e o Norte com apenas 6% das unidades existentes no País.
Proporcionalmente, o Norte foi responsável pelo maior percentual de empresas fechadas nas áreas de Serviços (-10,2%) e Indústrias (-8,6%), enquanto o Nordeste registrou a maior queda para o segmento de Comércio (-11,7%).
De acordo com Pazzini, as Sociedades Limitadas (LTDAs) e Anônimas (S/As), percentualmente, mais fecharam as portas no último ano, com redução de 11,2%. “Por outro lado, é importante notar que o Agronegócio expandiu em todos os portes empresariais e em todas as regiões, sem exceção”, destaca.
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